Nessa quinta-feira (15), o IBAMA apresentou o balanço final da Operação “Ágata Amazônia 2023”, a ação iniciou na segunda quinzena de maio, e teve como objetivo combater delitos ambientais e outros crimes que ameaçam o oeste do Amazonas, em região próxima à fronteira com a Colômbia.
Durante a operação, foram destruídas 43 balsas que operavam ilegalmente na extração de ouro na calha dos rios Puruê e Japurá, nos municípios de Japurá e Maraã (AM). Embarcações, maquinários e combustíveis relacionados às infrações foram apreendidos. Também foram desmontados acampamentos que serviam como base de apoio para as práticas ilegais, que ocorriam inclusive dentro de áreas protegidas, como Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) da região. Entre multas e apreensões, são estimados prejuízos em torno de R$ 90 milhões aos infratores, como explica o Superintendente do Ibama, Joel Araújo.
600 kg de alimentos não-perecíveis foram encontrados em perfeito estado nas dragas ilegais, e foram doados pelos agentes a comunidades locais, por meio de ações solidárias.
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Além do IBAMA, participaram das ações a Polícia Federal (PF), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), e a Companhia de Operações Especiais (COE) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).