Após recusar 11 convites desde a última ida à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), em dezembro do ano passado, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Amazonas (DNIT), Luciano Moreira, compareceu a uma audiência pública, nesta terça-feira (13), no parlamento estadual, e afirmou que a reconstrução das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, na BR-319, não terminarão no prazo.
A população da região mais afetada pela falta das pontes, do Careiro da Várzea até Autazes, participou da audiência pública e relatou graves problemas nas travessias feitas por balsas, que por vezes quebram ou ficam sem combustível.
Segundo Luciano Moreira, o DNIT tem ciência dos problemas, mas as balsas atuais ficarão no local até o término do contrato, no dia 10 de outubro.
A ponte sobre o rio Curuçá, localizada no quilômetro 23, da BR-319, no município do Careiro da Várzea, desabou no dia 28 de setembro de 2022, deixando quatro mortos e outras 14 pessoas feridas.
Logo depois, no dia 8 de outubro, a ponte Rio Autaz Mirim, no quilômetro 25, também cedeu, mas sem feridos.
Os desabamentos prejudicam diretamente os moradores dos municípios de Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Nova Olinda do Norte e Manaquiri. Conforme os representantes desses municípios, em 30 dias, pelo menos 120 mil pessoas circulam pela BR-319.
Citar a escola Tancredo Neves, escola que iniciou a construção em 2006 e foi inaugurada em 2015 e em 2019 o DNIT começou a notificar o governo do Amazonas para demolir a escola. Hoje o prazo dado é de 30 dias.
Bruno Elander – Radio Rio Mar
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