A categoria cobra reajustes nos salários e benefícios (Foto: Divulgação PM)
Na última quinta-feira, dia 11 de maio, membros do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus se reuniram, em assembleia extraordinária, para discutir a situação do dissídio coletivo de 2023, e determinaram uma paralisação do Transporte Coletivo para esta quarta-feira 17/05, a partir das 4h da madrugada. Desde então, a Prefeitura de Manaus vem tentando intermediar uma negociação entre a categoria e o Sinetram.
- Motoristas de aplicativo em Manaus aderem à paralisação nacional
- Sindicatos divergem sobre greve geral dos trabalhadores da educação
Na manhã dessa segunda-feira 15/05, o diretor-presidente do Instituto de Mobilidade Urbana – IMMU, Paulo Henrique Martins, esteve Câmara Municipal de Manaus – CMM para apresentar o relatório com os valores dos custos do transporte público de Manaus. Na ocasião, o gestor da pasta explicou que a administração municipal vem tentando um entendimento entre as duas partes.
Martins ressalta que o Sinetram fez uma contraproposta ao Sindicato dos Rodoviários.
Os trabalhadores cobram, dos empresários, reajustes nos salários e nos benefícios, e afirmam que estes, vem ignorando as demandas da classe. Então decidiram optar pela greve, como forma de fazer a Prefeitura intervir junto às empresas. Ainda durante a reunião, o gestor do IMMU disse que a tarifa de ônibus não é alterada há 6 anos.
O Sinetram informou, por meio de nota, que está negociando com o Sindicato dos Rodoviários e que é contra a paralisação do Transporte Coletivo. O órgão afirma, ainda, que vai adotar medidas legais, caso seja necessário, para evitar a greve.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar