Sindicatos divergem sobre greve geral dos trabalhadores da educação

Nessa quinta-feira (11), os professores da rede estadual de ensino aprovaram em assembleia a deflagração de uma greve geral para a próxima quarta-feira (17). A categoria pede reajuste salarial de 25%.

A assembleia aconteceu na Praça da Saudade, no Centro de Manaus, e reuniu centenas de professores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam).

Os professores também decidiram que a concentração para o início da greve geral será em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

De acordo com o Sinteam, além do reajuste salarial, a categoria reivindica os pagamentos das datas-base de 2022 e 2023 e um ganho real acima da inflação.

O que diz a AspromSindical

Em nota, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (AspromSindical) esteve em audiência, na última quarta-feira (10), com a secretária municipal de educação, Dulcineia Almeida, para abertura de negociação da Campanha Salarial de 2023.

Segundo o Sindicato, a gestora municipal informou que diferente de 2022, neste ano, faria a audiência com o AspromSindical separada do Sinteam já que com o primeiro discutiria as questões sobre os professores e pedagogos, e com o segundo debateria as questões sobre os funcionários técnico-administrativos já que cada entidade tem sua representatividade jurídica.

Na oportunidade os Diretores do AspromSindical fizeram a defesa de todos os 23 itens da pauta de reivindicações, em especial o índice de aumento salarial de 15%.

Informações detalhadas sobre o resultado da Audiência serão repassadas na Assembleia Geral Virtual, que será realizada nesta sexta-feira (12), às 18h.

Com informações das assessorias

Imagens: Reprodução/Redes Sociais