A Equipe K9 da Receita Federal em Manaus realizou ontem operações de combate ao contrabando e descaminho no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, que resultaram na apreensão 60 cápsulas de Fentanil, 37 kg de Skunk e R$ 1 mil em cédulas falsas.
Ações nos Correios
Após realização de análise de risco uma encomenda foi separada para procedimentos de fiscalização não invasiva. Ao ser verificado no escâner e passar pelo crivo olfativo dos agentes caninos da Receita Federal, Odin e Deco, o volume suspeito teve confirmação positiva de que era necessária uma verificação física, por suspeita de conter alguma droga. Com a abertura do volume os agentes da Receita Federal encontraram 60 cápsulas de substância suspeita de ser Fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais potente do que a heroína e cerca de cem vezes mais potente do que a morfina.
A droga encontrada é tão forte nos seus efeitos que os condutores das Equipes K9 não estão permitindo que os agentes caninos entrem em contato muito próximo dos volumes suspeitos, para evitar danos à saúde dos animais. A encomenda contendo o Fentanil estava saindo de Manaus para Campo Grande/MS.
Em outra encomenda submetida à verificação física, com a abertura do volume, foram encontradas cédulas de Reais falsificadas, que totalizavam o valor de R$ 1 mil e estavam chegando em Manaus provenientes de São Paulo.
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Ações no Aeroporto
Na madrugada de hoje a fiscalização da Receita Federal, com a atuação dos agentes caninos Deco e Odin, realizou a apreensão de 37,15 kg de Skunk, encontrados em malas de dois passageiros. Um homem tinha 21 kg de Skunk e estava indo para São Paulo e uma mulher levava 16,15 kg, com destino Uberlândia/MG. Os dois foram presos pela Polícia Federal.
Atividades da Receita Federal
A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.
A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.