Preço do arroz registra alta de 45% e saca já é negociada por R$ 90,84

O preço do arroz está em alta, e a tendência é que continue assim neste ano, os mais de R$6 da etiqueta já pesa no bolso de Flávio Oliveira, o industriário substitui o produto por outras alternativas para reduzir custos.

”Ontem eu passei R$5,50, hoje já encontrei por R$6,50 e por aí vai, tem que substituir, comprar um pouco, depois comprar outro mais barato, precisa fazer assim”, disse o industriário.

Preço do arroz registra alta de 45% e saca já é negociada por R$ 90,84

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, divulgado pelo IBGE, de janeiro a novembro de 2022, o arroz acumula uma alta que ultrapassou os dois por cento, a companhia Nacional de abastecimento projeta uma queda na safra que pode alcançar os 3,8%, ou seja, comprar 1 kg do produto, vai pesar bastante no bolso do consumidor.

A safra pode ser a mais baixa dos últimos anos, devido à redução da área destinada ao cultivo, e ao clima seco em partes da região sul, a projeção, ainda apontou que 10,3 milhões de toneladas, devem ser produzidas, enquanto a redução da área de cultivo, vai chegar a 9,50%, como explica o economista, Dean Ataíde.

”A gente teve uma redução da área plantada, isso ocorreu no arroz especificamente, além do clima muito seco que prejudicou ali os produtores de arroz, quando isso acontece, a produção tende a diminuir, então a gente tá vendo uma oferta menor no mercado de se esperar que o preço aumente, para se ter uma ideia, a saca de arroz de 50kg era negociado em torno de r$ 60, finalizou o ano passado negociando a r$90, independente de classe social , todo mundo tem ali no dia a dia o arroz para comer, então as pessoas demandam procuram, e como ouve menos oferta, o preço tende a subir”, disse o economista.

Preço do arroz registra alta de 45% e saca já é negociada por R$ 90,84. Foto: Pilar Olivares.

De acordo com o especialista, diante da alta, uma alternativa é comprar produtos mais baratos, como por exemplo, o macarrão.

”Quando a gente tem algum bem, ainda mais aquele que é de necessidade básica e tá dentro do item da cesta básica de consumo da população, a gente sempre busca um bom substituto, e se falando de carboidrato, é natural que haja ali talvez uma migração um pouco mais para o macarrão, que é um outro bem ele substituto ao arroz, mas eu acho que a gente vai sofrer um pouco aí com o preço mais alto dessa commodity”, finalizou o economista. 

 

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar