Em 2022, foram detectados no Estado do Amazonas 334 casos novos de Hanseníase. Desses, 110 (32,9%) eram residentes de Manaus e 224 (67,1%) residentes em outros 47 municípios. De acordo com a Fundação Alfredo da Matta, o maior número de registros nas calhas do rios estão com o entorno de Manaus e Rio Negro com 132 casos, seguido do Solimões com 36 e Madeira onde houve a identificação de 27.
Para intensificar a identificação de casos e prevenção, a Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuam) realiza neste sábado, 28, um mutirão de atendimentos na sede da instituição, localizada na avenida Codajás, nº 24, no bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus. Como explica o diretor da Fuam, Carlos Chirano.
O médico dermatologista, Sinério Talhari, diz que o grande problema é a descoberta tardia da doença. Mas afirma que a hanseníase é curável e possui um tratamento eficaz na primeira semana.
Entre os sintomas principais da hanseníase estão: áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor, que podem apresentar dor em alguns casos; formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência – a pessoa se queima ou se machuca sem perceber; pápulas, tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas; além da diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas (madarose) e pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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