O trabalho da EVU – Equipe de Vigilância da Univaja será retomado com o objetivo de continuar acompanhando a situação do Vale do Javari. Essas equipes foram formadas por indígenas treinados para identificar a atuação de invasores na terra indígena e os relatórios são repassados para autoridades.
Segundo o procurador jurídico da Unijava, Eliesio Marubo, novas tecnologias serão utilizadas para ampliar o monitoramento.
A proposta de ter uma equipe própria de vigilância, foi idealizada por Bruno Pereira, os restos mortais dele e do jornalista britânico Dom Philips, foram encontrados 10 dias após o desaparecimento deles, na comunidade São Rafael. O indigenista Carlos Travassos, vai assumir o trabalho que vem sendo desenvolvido por Bruno Pereira na região do Vale do Javari, isso acontece quatro meses após o duplo homicídio.
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Carlos Travassos esteve recentemente na região, e afirmou que os crimes continuam, inclusive com a suposta participação de pessoas ligadas a criminosos suspeitos da morte de Bruno e Dom.
A Unijava também denunciou a ausência da FUNAI, Fundação Nacional do Índio, o indigenista também teria sido impedido de acessar algumas áreas da reserva indígena, como explica Eliesio Marubo.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar