Em 2022, o setor de transporte fluvial de cargas no Amazonas já acumula mais de R$ 20 milhões em prejuízos provocados por “piratas dos rios”.
As informações são do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas, que também cita ameaças e agressões físicas a marinheiros e outros profissionais que trabalham nas embarcações, como explica o diretor do Instituto Combustível Legal (ICL), Carlo Faccio.
O ataque mais recente ocorreu no dia 28 de setembro contra um comboio que transportava combustível para a cidade de Porto Velho, capital de Rondônia. O ICL informou que este foi o segundo roubo de combustíveis em menos de dois meses, provocado pelas quadrilhas que dominam os rios da região.
- Operação da Marinha no Rio Uatumã deixa militar morto e outro ferido
- Em Manaus, cinco pessoas são presas durante Operação Cidade Mais Segura
A situação fica ainda mais complicada nesse período de vazante dos rios por conta da dificuldade para navegar em certos trechos em que há maior incidência de bancos de areia e pedras, como no Rio Madeira, fatores que obrigam as embarcações a reduzirem a velocidade e desta forma, facilitam a abordagem de criminosos. Para combater as ações de ‘’piratas’’, algumas embarcações contam com escolta armada e rastreadores, o que nem sempre é suficiente.
De acordo com o Diretor do Departamento de Polícia do Interior do Amazonas, delegado Guilherme Torres, ações integradas de prevenção ao crime organizado têm sido realizadas com frequência na região.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar