O 1º Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti de 2022, divulgado no mês de maio, aponta que 17 bairros de Manaus apresentam alta vulnerabilidade para doenças como dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito. Entre janeiro e março deste ano, a capital amazonense registrou 607 casos notificados de dengue, contra 1853 no mesmo período de 2021.
Apesar da redução, a doença ainda preocupa. A vacina seria uma das soluções. O que muitos não sabem é que o Brasil já possui um imunizante aprovado, porém ele só está disponível na rede privada e com restrições de uso, como a recomendação da aplicação somente em já teve a dengue. Outra vacina aguarda a aprovação da Anvisa desde o ano passado. A chefe do laboratório de Biotecnologia e Fisiologia de Infecções Virais do Instituto Oswaldo Cruz, Ada Alves, explica que o instituto coordena vários estudos sobre vacinas contra dengue. Um dos projetos é focado na dengue do tipo 2, a partir do DNA.
Esse estudo está na fase de testes com animais. A expectativa é que as pesquisas de vacinas contra covid-19 ajudem a acelerar os imunizantes contra dengue.
O Instiuto Butantã vem desenvolvendo uma vacina contra dengue há mais de 10 anos em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Esse estudo está na fase 3, que é aplicação e o acompanhamento da eficácia do imunizante em cerca de 17 mil voluntários. No entanto, ainda não há previsão de quando a vacina estará disponível.
Rádio Rio Mar
Foto: Eurivânia Galúcio / Semsa