A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou nesta quarta-feira (20/04) todas as circunstâncias vão ser criteriosamente investigadas no inquérito policial que já está em andamento.
As investigações devem apontar se houve algum tipo de imprudência ou negligência na liberação do salto dos paraquedistas.
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As buscas seguem por meios fluviais e terrestres, segundo o titular da SSP, secretário Carlos Alberto Mansur.
“Quando não podemos utilizar a aeronave, utilizamos as embarcações. E, paralelamente, estamos fazendo trabalho de investigação, foi aberto um inquérito. Assim que amanhece já temos equipe em campo”, disse.
O advogado e amigo do parquedista, Athos Cardoso disse que deu pra perceber uma mudança no clima antes mesmo do horário do salto, mas prefere esperar a conclusão das investigações.
“A responsabilidade ficará a cargo das autoridades competentes. Nós queremos confiar nas instituições e esperar até que sejam apurados os fatos, mas falo não só como amigo, falo também como amazonense, manauara. A gente sabe que aqui, a gente sente o cheiro de chuva e já manda tirar a roupa do varal, fechar a janela… a gente sabe que por volta de 14h30 daquele dia o tempo já estava estranho, mas certamente as autoridades darão a resposta em breve”, destacou.
As buscas foram intensificadas após ribeirinhos as equipes do corpo de bombeiros terem encontrado fragmentos do paraquedas usado por Luiz Henrique próximo à área do Cacau Pirêra.
Segundo as investigações iniciais feitas no equipamento coletado, tudo indica que o paraquedas foi solto e encontrado no procedimento correto de liberação para que Luiz conseguisse nadar até encontrar um ponto de margem para se abrigar.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar