A Polícia Civil do Amazonas concluiu, preliminarmente, que a criança agiu sozinha, sem a ajuda de adultos. Além disso, a fuga não teve violência familiar como causa. Do contrário, o garoto viajou escondido, sem documentos e nem bagagem, de Manaus (AM) para Guarulhos (SP), porque queria morar naquela cidade e ficar mais próximo de outros familiares que moravam lá.
Ainda assim, o Ministério Público do Estado (MPAM) instaurou, na última quarta-feira (16), um Procedimento Preparatório. Em síntese, a finalidade é apurar os fatos e as possíveis repercussões jurídicas.
A promotora Especializada na proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, Nilda Silva Souza solicitou cópia da investigação da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
Simultaneamente, a promotora solicitou ao Núcleo de Apoio Técnico (NAT) a realização de estudo sociofamiliar. Nesse sentido, a ideia é analisar o ambiente familiar da criança, matrícula e frequência na escola.
Tanto a companhia pela qual a criança voo, a Latam, quanto a Vinci Airports, que administra o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, dizem que estão investigando o caso. Contudo, não houve divulgação de informações como responsabilização de culpados pelas falhas de segurança.
A Polícia Civil informa que a investigação está sob sigilo e novas informações não podem ser repassadas para não atrapalhar os trabalhos policiais.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Diego Gomes/Reprodução Instagram