O tráfico humano é uma realidade muito próxima de nós, mas ainda é necessária orientação, políticas públicas e justiça para a resolução dos casos, o tema acaba sendo abafado e vem crescendo a cada dia de forma oculta.
A igreja católica que é parte da sociedade e comprometida com a vida e bem comum de todos, integra a luta de enfretamento ao tráfico de pessoas.
Até dia 30 de julho, sexta-feira, a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), da Rede um Grito pela Vida da CRB Nacional e da Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad) realizam a segunda edição da campanha , com o tema: “Quanto vale a vida?”.
O objetivo é mobilizar e sensibilizar a Igreja e toda a sociedade brasileira sobre o tráfico de pessoas, ressalta a coordenadora da Rede Um Grito pela Vida, Irmã Rose Bertoldo.
Instituições e sociedade civil tem realizado atividades de orientação em pontos da cidade com maior circulação de pessoas.
De acordo com um levantamento do escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), houve aumento no número de vítimas de tráfico durante a pandemia, principalmente na exploração de crianças.
O Gerente de migração, refúgio e enfretamento ao tráfico de pessoas e trabalho escravo da Sejusc, Giovane Miranda, destaca que o traumas afetam vítimas familiares e pessoas próximas.
Giovane alerta para os possíveis sinais de vítimas de tráfico humano.
A campanha Quanto vale a vida, dispõe de vídeos, spot para rádio e materiais informativos sobre o tema e estão disponíveis no site da CNBB.or.br.
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Rafaella Moura – Rádio Rio Mar