Agora é oficial: a cheia de 2012 não é a única histórica da cidade de Manaus. Neste domingo (30), o Rio Negro subiu mais dois centímetros e igualou a marca de nove anos atrás. Por enquanto, há um empate nos 29m e 97cm, mas o Rio permanece subindo e pode ultrapassar os 30m, conforme previsão da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), que faz o último alerta de cheia nesta segunda-feira (31).
As marcas de 2021 e 2012, as maiores da história, foram igualadas neste domingo (30), ao subir 2 cm em relação à cota de sábado. Foto: Divulgação / Defesa Civil Manaus
A cheia histórica atraiu dezenas de curiosos no Centro de Manaus, nas proximidades do Porto. Com a água transbordando do Rio Negro para as Avenidas Eduardo Ribeiro e Floriano Peixoto, o cenário mudou completamente e as pontes metálicas e passarelas de madeira passaram a compor o cenário, assim como ocorreu em 2012.
Uma das mudanças para quem vai ao Centro da cidade conferir a cheia do Rio é o uso da máscara. Foto 1 (2012): Arquivo / Manoela Moura e foto 2 (2021): Ana Maria Reis
Nas duas datas 30/05 de 2012 e 2021, o entorno do Obelisco, na área da Praça da Matriz estava encoberto pelas águas do Rio Negro
Nas duas datas 30/05 de 2012 e 2021, o obelisco na área da Praça da Matriz estava encoberto. Fotos 1 (2012) e 2 (2021): Arquivo / Manoela Moura
Por causa da dificuldade de tráfego na área central, as linhas de ônibus que circulam pelo local em ônibus articulados precisaram mudar a rota. Na primeira imagem, em 2012, a fila de ônibus circulava com velocidade reduzida pelos obstáculos que tentavam impedir o avanço das águas na área comercial.
As linhas de ônibus com a frota articulada deixaram de circular pela Floriano Peixoto por causa da inundação. Os demais continuam passando. Foto 1: 2012: Arquivo / Manoela Moura e Foto 2: 2021 / Ana Maria Reis
Em 2021, são 15 bairros da área urbana inundados por causa da cheia do Rio Negro. De acordo com a Prefeitura de Manaus, são:
Zona Oeste: Tarumã, São Jorge, Santo Antônio, Glória e Compensa
Zona Sul: Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Aparecida, Centro, Cachoeirinha e Mauazinho
Zona Leste: Colônia Antônio Aleixo e Puraquequara
Veja outros registros da cheia histórica de 2021:
A prefeitura de Manaus construiu pontes de madeira no entorno da Feira da Manaus Moderna para viabilizar o acesso de comerciantes e clientes. Foto: Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar
Comerciantes e compradores caminham pela ponte de madeira na Rua Barão de São Domingos, para acesso à Manaus Moderna. Foto: Ana Maria Reis
Comerciantes e compradores caminham pela ponte de madeira na Rua Barão de São Domingos, para acesso à Manaus Moderna. Foto: Ana Maria Reis
Comerciantes e compradores caminham pela ponte de madeira na Rua Barão de São Domingos, para acesso à Manaus Moderna. Foto: Ana Maria Reis
A Pastoral do Menor, no bairro Aparecida, foi inundada pelo transbordamento do Igarapé que corta a região Foto: Ana Maria Reis
Moradores do Igarapé do 40, no bairro Raiz, convivem com o lixo durante o período de cheia. Foto: Ana Maria Reis
Moradores do Igarapé do 40, no bairro Raiz, convivem com o lixo durante o período de cheia. Foto: Ana Maria Reis
Vendedor ficou impossibilitado de trabalhar. Bairro da Glória também foi afetado pela cheia histórica do Rio Negro. Foto: Ana Maria Reis
Bairro da Glória é um dos afetados pela cheia histórica do Rio Negro, segundo a Defesa Civil. Foto: Ana Maria Reis
Os manauaras fizeram da Avenida Eduardo Ribeiro um ponto turístico neste domingo (30).
Avenida Eduardo Ribeiro, nas proximidades da Praça do Relógio, teve bastante movimentação neste domingo, dia da marca histórica. Foto: Manoela Moura
Igreja da Matriz, em maio de 2021. As águas começam a inundar o local. Foto: Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar
Até então a cheia história em Manaus havia sido registrada em 2012, quando a população também foi bastante impactada com o transbordamento do Rio Negro e igarapés. Veja outros registros feitos em 30/05/2012:
Vendedores ambulantes improvisaram pontes de madeira e passarelas para enfrentar a cheia e o dia chuvoso em 2012. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Vendedores e moradores enfrentaram a cheia e o dia chuvoso em maio de 2012, nas Avenidas Eduardo Ribeiro e Floriano Peixoto. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Vendedores e moradores enfrentaram a cheia e o dia chuvoso em maio de 2012, nas Avenidas Eduardo Ribeiro e Floriano Peixoto. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Em 2012, o congestionamento se formava na Av. Floriano Peixoto por causa da inundação. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Em 2012, o congestionamento se formava na Av. Floriano Peixoto por causa da inundação. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Com o avanço das águas, os vendedores ambulantes também foram afetados pela inundação. Foto: Arquivo / Manoela Moura
Fotógrafo registra cheia histórica na área próxima à Alfândega em Manaus, em 2012. Foto: Arquivo Manoela Moura
Passageiro observa inundação no Centro de Manaus, em 2012. Foto: Arquivo Manoela Moura
Ana Maria Reis e Manoela Moura / Rádio Rio Mar