Pastoral Carcerária destaca piora no sistema do cárcere no Brasil após um ano da pandemia

Com a chegada da pandemia vivemos momentos difíceis em vários lugares, as pessoas tiveram que se reinventar, não foi fácil para quem trabalha diretamente com o público. A Pastoral Carcerária teve que suspender as suas atividades presenciais, principalmente no que diz respeito as visitações.

Diante disso iniciaram o atendimento em home office e de forma virtual, afirma o Vice – Coordenador da Pastoral Carcerária Estadual, Francenilson Castro.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Pastoral Carcerária Nacional o acesso a informações dos presos tem sido cada vez mais restrita. Em relação à obtenção de informações, 27,8% disse obter informações por meio da administração penitenciária, 29% disse que a administração não fornece informações, 12% afirma obter informações por meio de organizações de direitos humanos e/ou familiares, e 28,8% diz conseguir se comunicar com a pessoa presa através de videochamada, carta ou e-mail.

Segundo Francenilson o estado do Amazonas também passa pela mesma situação.

As reuniões em que a Pastoral carcerária tem participado, a informação é de que não houveram presos infectados pelo ou mortes por covid.

Na última quinta-feira, 15 de abril, 43 colaboradores, entre agentes penitenciários, de escolta e policiais penais, receberam a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. A iniciativa, que partiu do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), visa garantir mais segurança e tranquilidade no trabalho realizado pelos agentes dentro das unidades prisionais e fora delas.

Os agentes receberam doses da vacina CoronaVac e devem receber a segunda dentro de 14 a 28 dias, como recomendado pelos órgãos de saúde.

 

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Rafaella Moura – Rádio Rio Mar 

 

Imagem: CNBB