Em apenas 14 dias do ano de 2021, o Amazonas registrou 2.767 internações de pacientes por conta da Covid-19. Durante os meses de março e abril do ano passado, somados, foram 2.162 hospitalizações e, nos 31 dias de maio, 2.163 internações. Ou seja, em menos de 15 dias, o Estado já tem 28% mais hospitalizações do que nos meses de pico da pandemia.
Conforme a coordenadora da Comissão e Serviços de Controle de Infecções Relacionados à Assistência da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Tatyana Amorim, esse aumento, resultado da crescente contaminação de pessoas, é resultado de soma de fatores. (ouça abaixo)
Essa nova explosão de contaminações fez com que a procura por atendimento e ocupação de leitos clínicos e de UTI aumentasse sem que a estrutura das redes pública e privada de assistência conseguisse acompanhar. Não bastasse isso, o consumo de oxigênio mais que dobrou em menos de um mês no Estado, o que provoca uma crise de oferta.
O pico de consumo até então havia sido de 30 mil metros cúbicos por dia em abril e maio. Hoje está acima de 70 mil metros cúbicos, um aumento de quase 150%, segundo o secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campelo.
O Secretário de atenção especializada a saúde, do Ministério da Saúde, Franco Duarte, atribuiu o aumento no consumo de oxigênio, entre outros fatores, aos próprios pacientes. (ouça abaixo)
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação Secom