A reabertura gradual das atividades comerciais, programada pelo governo do Estado para começar na próxima segunda-feira, 1º de junho, em Manaus, foi criticada pelo prefeito Arthur Neto, nesta quarta-feira (27/05) em reunião com governantes locais do Brasil e dos Estados Unidos. Promovida pela Frente Nacional de Prefeitos, a videoconferência debateu ações de enfrentamento ao novo coronavírus e estratégias para amenizar as crises sanitária, financeira e social.
Segundo Arthur Neto, seria compreensível reabrir o comércio em Manaus se a capital fosse isolada.
O prefeito de Manaus disse que considera a reabertura do comércio prematura neste momento.
Participaram da reunião com Arthur Neto, os prefeitos de Vitória (Espírito Santo), Luciano Rezende; de Miami (na Flórida), Francis Suárez; e o vice-prefeito de segurança de Los Angeles (na Califórnia), Jeff Gorell.
Já em em reunião com o governo estadual, por meio de videoconferência, nesta quarta-feira, 27/5, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, manteve sua posição contrária à reabertura do comércio na capital amazonense, a partir do dia 1º de junho. Ao governador Wilson Lima e demais participantes, o prefeito disse que não faria um plano de reabertura agora, mas, como foi feito, coloca toda sua torcida para o êxito. Segundo ele, estão lutando para que dê certo, mesmo não concordando com a ideia.
Para o prefeito de Manaus é preciso cautela nessa reabertura, porque, apesar da redução de sepultamentos na capital, o número de casos continua subindo. Ele alertou que teme por uma segunda onda, um segundo pico, que pode ser ainda mais grave. Arthur também destacou que Manaus foi uma das cidades brasileiras onde a população não aderiu ao isolamento social e que a reabertura, na verdade, já estava acontecendo antes de se oficializar quaisquer medidas.
Bruno Elander com informações da Assessoria
Foto: Divulgação / Semcom