Nesta quarta-feira, 13/05, completam dois meses do primeiro registro do novo coronavírus no Amazonas, uma mulher, de 39 anos, que havia viajado a Londres, na Inglaterra. Onze dias depois, em 24 de março, quando o Estado ainda tinha apenas 47 casos da doença, o empresário Geraldo Sávio, de 49 anos, morador de Parintins, se tornou a primeira vítima fatal do Covid-19 no Estado.
Dali por diante, até hoje, o que se viu foi um aumento alarmante e veloz no número de contaminações e mortes em decorrência da doença. Uma explosão, como alertou a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Rosemary Pinto, no dia 2 de abril.
O Amazonas já acumula mais de 1.035 mortos em decorrência da Covid-19, uma média superior a 21 óbitos por dia, nos 48 dias posteriores ao registro da primeira vítima fatal.
E dos mais de 33,5 mil casos considerados suspeitos, quase 40% foram confirmados, o que deixa o Amazonas na liderança do ranking de estados com mais mortes por 100 mil habitantes e em segundo lugar quanto a à taxa de incidência sobre a população. Em ambas as situações, o Estado tem o triplo da incidência registrada em São Paulo, por exemplo, que é o Estado mais populoso do Brasil. Cabe ressaltar que o Amazonas concentra menos de 2% da população do País.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
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