Bispos, padres, religiosas, leigos e indígenas se reuniram, nesta terça-feira, 19, no Centro Arquidiocesano São José, em Manaus, para responder questionamentos da imprensa amazonense sobre os temas discutidos e aprovados durante os 15 dias de Sínodo para a Amazônia, no mês passado, em Roma.
O bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, esclareceu o assunto que causou mais polêmica, desde a divulgação do Instrumentum Laboris, o instrumento de trabalho que norteou as discussões, que foi o pedido da população amazônica pela ordenação sacerdotal de homens casados.
Dom José Albuquerque explicou que isso não significa que um padre vai poder casar e nem que a decisão já está tomada, pois o Papa Francisco ainda vai fazer a exortação pós-sinodal.
Temas como ministério para mulheres e conversão ecológica também foram abordados, assim como a questão indígena, que teve a explicação de Marcivana Paiva, do povo Sateré Mawé, membro da Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus. Ela falou do compromisso firmado pela Igreja, junto ao Papa Francisco, de caminhar junto com os povos indígenas, em defesa de direitos e da preservação do meio ambiente.
O Sínodo para a Amazônia reuniu representantes dos nove países da Pan-Amazônia com o Papa Francisco, entre os dias 6 e 27 de outubro, no Vaticano, em Roma.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Bruno Elander