O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e representa cerca de 30% de todos os casos registrados anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estima-se que mais de 220 mil novos casos sejam diagnosticados por ano, sendo a maioria do tipo não melanoma.
Esse tipo de câncer é menos agressivo, mas pode causar deformações e afetar a qualidade de vida. Já o melanoma, embora mais raro, é responsável por 75% das mortes por câncer de pele devido ao seu alto potencial de disseminação.
No Amazonas, a situação exige atenção devido ao clima equatorial, que proporciona alta radiação solar durante todo o ano. A previsão é de que o estado registre cerca de 5.450 novos casos de câncer por ano entre 2023 e 2025.
Apesar de a taxa de incidência de câncer de pele não melanoma ser menor na Região Norte, o diagnóstico tardio é um fator que pode agravar o quadro dos pacientes, como explica a médica dermatologista, Dra. Tereza Najar.
O câncer de pele ocorre devido ao crescimento descontrolado das células da pele, frequentemente provocado pela exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV). O tipo mais comum é o câncer de pele não melanoma, que inclui carcinoma basocelular e espinocelular. Esses tipos tendem a crescer lentamente e têm menor risco de se espalhar. Por outro lado, o melanoma, embora mais raro, é altamente agressivo e pode se espalhar rapidamente.
A prevenção do câncer de pele é fundamental e pode ser feita com medidas simples, como o uso diário de protetor solar com FPS 30 ou superior, roupas de proteção, chapéus e óculos com filtro UV, além de evitar o sol entre 10h e 16h.
Rafaella Amorim, Rádio Rio Mar