Em 2023, o Amazonas apresentou uma taxa de 92,03 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos e Manaus teve uma taxa de 59,74 mortes por 100 mil nascidos vivos. Já o Brasil apresentava taxa de 50,94/100 mil nascidos vivos.
Já em relação à mortalidade infantil, o Amazonas apresentou taxa de 17,24 óbitos por mil nascidos vivos em 2023 e Manaus teve a taxa de 15,14 óbitos por mil nascidos vivos. O Brasil obteve a taxa de 12,62 óbitos por mil nascidos vivos, sendo que a meta é reduzir para cinco óbitos por mil nascidos até 2030.
Recentemente, profissionais de saúde participaram de oficina sobre investigação do óbito materno, infantil, fetal e de mulheres em idade fértil. A medida pode evidenciar possíveis fragilidades na rede de atendimento, como destaca a diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e de Saúde do Trabalhador (Dvae), Marinélia Ferreira, que também explica como funcionar o serviço de investigação.
Conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a meta pactuada para o Brasil é reduzir a razão de mortalidade materna para 30 óbitos por 100 mil nascidos vivos até o ano de 2030.
A redução da mortalidade materna e infantil é uma das prioridades no Sistema Único de Saúde (SUS), que trabalha com metas estabelecidas por meio de pactuações nacionais e internacionais.
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