Baixa cobertura vacinal pode favorecer aumento de casos de coqueluche

Com cinco casos registrados no Estado, entre 2022 e 2024, e com o surto de coqueluche no Brasil e no mundo, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), emitiu uma nota técnica em que recomenda a intensificação da vacinação contra a coqueluche, no Amazonas.

Baixa cobertura vacinal pode favorecer aumento de casos de coqueluche.

De acordo com o médico Marcelo Cordeiro, a coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não imunizada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

O calendário vacinal para crianças inclui três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana. Adolescentes e adultos também devem receber doses de reforço a cada 10 anos. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda uma dose da vacina dTpa durante cada gestação, a partir da 20ª semana gestacional.

A vacina contra a coqueluche é oferecida de forma gratuita pelas secretarias municipais de saúde.

 

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar