O anúncio foi realizado na sede do Governo do Amazonas, na manhã dessa sexta-feira (05). As medidas foram adotadas com o objetivo de minimizar os transtornos causados pela estiagem deste ano. A previsão é de que o Amazonas tenha uma seca severa nos mesmos moldes ou até pior do que o estado viveu no ano passado.
Segundo o chefe do executivo estadual, Wilson Lima, diante do cenário atual, foi necessário assinar quatros decretos importantes, relacionados a estiagem, desmatamento e as queimadas. O Comitê de Enfrentamento a Estiagem e Mudanças Climáticas conta com 28 representantes de Secretarias do Estado e tem relação com serviços essenciais.
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O terceiro decreto assinado é o de Emergência Ambiental no âmbito do desmatamento e das queimadas. De acordo com Lima, essa determinação vale para 22 municípios que estão localizados na região sul do estado, e região metropolitana.
O Decreto de Situação de Emergência alcança as cidades das Calhas do Juruá (Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá), Purus (Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre) e Alto Solimões (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins), já afetadas pela vazante. De acordo com o Governador, apesar de estar abaixo do nível esperado, o Rio Negro e Rio Madeira ainda tem condições de navegabilidade. Não havendo necessidade de decretar emergência nessas regiões.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar