Manaus registrou, entre janeiro e 15 de abril deste ano, 1.778 casos de malária, um acréscimo de 146,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve o registro de 721 casos. Em relação ao registro de casos por local provável de infecção, a zona rural contribuiu com 56% dos casos deste ano, seguido da zona Leste com 41%, zona Oeste com 1,9% e zona Norte com 1%.
Os números preocupam e reforçam a importância do conhecimento técnico e científico de novas formas de tratamento da doença para evitar casos graves. O tratamento convencional da malária é feito com cloroquina e primaquina. Um novo medicamento a base de tafenoquina promete um resultado mais eficaz.
Equipes de saúde de Manaus e Porto Velho são as primeiras cidades do mundo a utilizar a medicação. Durante dois dias, os professionais passam por treinamento junto ao Ministério da Saúde. Com o uso da tafenoquina, as equipes da rede básica também passam a realizar a Testagem Quantitativa da Enzima Glicose-6-fostato Desidrogenase (G6PD), que avalia a resistência à malária.
A diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador da Semsa, Marinélia Ferreira, comenta o que muda com a incorporação.
A gerente de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos e Vetores da Semsa, Alinne Antolini, explica como será definido o tratamento mais adequado ao paciente.
Quando o paciente segue o tratamento à risca, as chances de não ter uma recaída da doença são maiores.
Rádio Rio Mar
Foto: Artur Barbosa / Semsa