O estudo zoneamento vai ser realizado pelas entidades ligadas ao meio ambiente e proteção do bioma amazônico. O estudo, que só deve ser concluído no ano que vem, vai traçar o plano de uso múltiplo da bacia do Tarumã, zona oeste de Manaus. A secretaria de Meio Ambiente do Amazonas diz que o levantamento é necessário, já que no local existem flutuantes com uso comercial e outros servem como moradia. O objeto do plano de zoneamento é avaliar os níveis de degradação hídrica e verificar a quantidades de flutuantes que podem ficar sobre o leito do rio, explica Carlosalexandro Albuquerque, que é pesquisador de recursos hídricos da Universidade do Estado do Amazonas.
Atualmente, 913 flutuantes estão ancorados na bacia do Tarumã. A maioria dos flutuantes são usados para fins comerciais como restaurantes e espaços de lazer, que segundo os empresários, movimentam mais de 19 milhões de reais por ano. Apesar da geração de emprego e renda, a Justiça do Amazonas determinou a retirada de todos os flutuantes da bacia do Tarumã aconteça com ajuda das forças de segurança do Estado. A Polícia Militar deve ser acionada para cumprir a decisão, como explica o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza.
Desde 2021, os flutuantes do Tarumã não conseguem solicitar novas licenças ambientais para funcionamento. Para o Presidente da Associação de Donos de Flutuantes do Tarumã-Açú, Nildo Afonso, os flutuantes foram prejudicados por essa decisão.
O Tribunal de Justiça do Amazonas deu prazo 10 dias para que a Prefeitura de Manaus em parceria com o Governo do Estado retire todos os flutuantes do local. O prazo termina no dia 11 de março.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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