Uma em cada 4 mulheres já sofreu violência obstétrica no Brasil. Esse índice é resultado do estudo da Fundação Perseu Abramo. Já outra pesquisa da Fiocruz aponta que 30% das mulheres atendidas em hospitais privados foram vítimas deste tipo de violência, enquanto que no sistema público essa taxa chegou a 45%.

As estatísticas reforçam a importância do conhecimento por parte das grávidas desde a gestação, parto e puerpério. Em Manaus, o projeto Banzeiro Materno busca mudar essa realidade. Ele tem o apoio dos cinco Distritos de Saúde (Disa): o Rural, Norte, Leste, Oeste e Sul. Atualmente com as atividades realizadas na Unidade de Saúde da Família (USF) Lúcio Flávio de Vasconcelos Dias, no bairro Betânia, Zona Sul de Manaus.

Os encontros ocorrem na última segunda-feira do mês, e seguem até o final do ano, com palestras sobre assuntos variados  Nesta semana, o tema em destaque foi o da violência obstétrica. A enfermeira Anne Azuma ressalta a importância de sensibilizar e capacitar as gestantes sobre os tipos de violência obstétrica que podem ocorrer durante atendimentos de saúde.

O Banzeiro Materno é um dos 88 grupos de gestantes apoiados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio dos cinco Distritos de Saúde (Disa), o Rural, Norte, Leste, Oeste e Sul. O conhecimento faz a diferença devido à violência obstétrica ocorrer desde a forma física a psicológica, podendo fazer da experiência feminina e do bebê um momento traumático.

Rádio Rio Mar

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