Vereador volta a cobrar recuperação da rua Topázio, que desmoronou durante tragédia

Moradores da comunidade Pingo D’água, na zona Leste, enfrentam prejuízos e não tem acesso a serviços básicos há mais de um ano.

(Foto Divulgação)

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Durante a sessão plenária dessa segunda-feira 24/06, da Câmara Municipal de Manaus – CMM, o vereador William Alemão, do Cidadania, voltou a cobrar a obra de recuperação da rua Topázio, localizada na zona Leste da cidade. A via pública está interditada desde o dia 12 de março do ano passado, após um deslizamento de terra que atingiu a comunidade Pingo d’água, causando a morte de oito pessoas.

Após a tragédia, a Prefeitura de Manaus disse que ia iniciar as obras de contenção de encosta e recuperação da malha viária. Um ano após o desmoronamento, nada foi feito. Na ocasião, vereadores cobraram a execução da obra à Secretaria Municipal de Infraestrutura – Seminf, que chegou a marcar o início dos trabalhos para o final de maio deste ano.

Ministros do Governo Federal estiveram em Manaus para acompanhar de perto a situação na área de risco e, posteriormente, recursos federais foram liberados, mas até agora nada foi feito, destaca o parlamentar.

Durante a audiência pública realizada neste ano, na Câmara Municipal, moradores da rua Topázio relataram que desde que a via foi interditada, pela Prefeitura, carros de aplicativo, de coleta de lixo, ambulâncias e ônibus do transporte coletivo não entram na localidade, impedindo à população de ter acesso a serviços essenciais. O comércio local também enfrenta prejuízos.

Ainda segundo o vereador, até agora centenas de famílias não foram atendidas pelos programas habitacionais.

Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura – Seminf informou que as obras na rua Topázio devem ser retomadas no segundo semestre deste ano. Os trabalhos serão realizados por meio de um convênio com o Governo Federal, cuja liberação de recurso envolveu um processo burocrático junto ao Ministério das Cidades. E que agora, encontra-se na fase de licitação para contratação da empresa que vai executar o serviço. A pasta informou, ainda, que, conforme avaliação técnica, não há risco iminente de desabamento da área.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar