Hepatites A, leptospirose, febre tifóide, verminoses e doenças diarréicas. Essas são algumas das doenças que podem surgir em maior número com a vazante dos rios no Amazonas.
Segundo o Infectologista e Diretor Presidente da Fundação de Medicina Tropical, Marcus Guerra, a possibilidade de vírus, bactérias, protozoários surgirem na água contaminada das regiões alagadas aumenta nesse período de vazante.
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A malária é outra enfermidade que preocupa durante o período da vazante, por conta das condições demográficas, sociais e ambientais que são bastante favoráveis ao ciclo de vida do mosquito. Na região amazônica, o índice de transmissão é 99%. Entre os sintomas da malária, os mais comuns são febre alta, calafrios intensos, dor de cabeça e no corpo, pele amarelada, cansaço e falta de apetite.
Uma dica para se se prevenir das doenças, é fazer a limpeza de casas e quintais após a descida dos rios, sempre com o uso de equipamentos de proteção, como luvas, máscaras e botas para evitar possíveis cortes.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar