A instalação dos provedores de internet iniciou pela Unidade de Saúde da Família Rural Ada Viana, localizada na comunidade Nova Canaã, no quilômetro 41 da BR-174.
A partir de agora o usuário do Sistema Único de Saúde, terá o atendimento informatizado, através da implantação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). A nova medida faz parte das ações do Plano Municipal de Saúde e busca aprimorar cada vez mais a assistência na Atenção Primária de Saúde (APS).
Para a diretora da unidade, Altamira Lima, a chegada dos provedores de internet vai melhorar o trabalho que antes se limitava aos registros em agendas físicas de papel.
Segundo o gerente de Inteligência de Dados do Departamento do Distrito de Saúde Rural, Francisco Oliveira, outras seis unidades do território rural irão receber o link de internet e poderão ter acesso direto aos sistemas da Semsa e do Ministério da Saúde.
O Sistema de Regulação (Sisreg) também será levado para dentro das unidades rurais. O intervalo de tempo entre a marcação e a data do exame será maior, para que o usuário da zona rural tenha possibilidade de organização para deslocamento até a unidade de referência.
A gerente de Atenção à Saúde do Departamento do Distrito de Saúde Rural (Dedisar), Janiete Barbosa, informou que graças ao acesso à internet, o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) foi implantado na USFR Ada Viana nesta quarta-feira, 26/7. Os profissionais da unidade receberam treinamento para começar a utilizar o sistema.
“O PEC vai facilitar não somente o processo de trabalho, mas também vai validar todos os programas de saúde que são executados pela Semsa no território rural. Essa medida inédita da prefeitura representa a qualificação dos sistemas de informação e também da assistência em saúde, pois iremos minimizar o tempo de resposta dos planos estratégicos desenvolvidos com base nesses dados”, informou
De acordo com Janiete, as unidades da zona rural possuíam o método de trabalho limitado ao papel e aos sistemas off-line, como o e-SUS-CDS, alternativa do Ministério da Saúde do PEC para unidades que não possuem conexão com a internet. Nesse caso, todas as informações sobre atendimento ao usuário ou ações programáticas demoravam um período maior para chegarem ao governo federal.
“Nós registrávamos tudo em computador, esse conteúdo era salvo em pen-drives e levados até a sede do Dedisar, na área urbana, para enfim as informações serem exportadas ao Ministério da Saúde. Depois que era feita a exportação, ainda aguardávamos cerca de 48 horas para que fossem validadas todas as ações desenvolvidas no território”, contou.
Com a internet, os profissionais da zona rural também poderão operacionalizar diretamente as vacinas, inclusive para a Covid-19. Além disso, eles terão acesso a outros sistemas de informação de processos de trabalho, seja de vigilância em saúde ou atenção básica, seja municipal, estadual ou nacional.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar