O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação sigilosa para receber supostas provas de fraudes em Eleições. Ao mesmo tempo, a corte enviou notícia-crime contra o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ele propagar notícias falsas sobre urnas eletrônicas.

A proposta de inquérito administrativo no âmbito do TSE foi feita pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão e foi aprovada por unanimidade.

Sede do TSE

O inquérito que vai tramitar no TSE é para autoridades públicas do País apresentem provas da ocorrências de fraude nas Eleições de 2018, em particular nas urnas eletrônicas, como explicou em sessão plenária, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

A notícia crime encaminhada ao STF é sobre uma live de Bolsonaro em rede social, na qual a corregedoria do TSE entende que houve conduta criminosa.

Com os inquéritos, é possível fazer quebra de sigilo bancário e telemático. Um dos objetivos é descobrir quem financia a divulgação de notícias falsas em massa, inclusive mentiras sobre o sistema de votação nas lives e pronunciamentos do próprio presidente da república.

A investigação na esfera eleitoral, no TSE, pode tornar o Bolsonaro inelegível, mas, na esfera criminal, no STF, ele pode ser condenado e cumprir pena.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

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