Ao todo são 11 réus acusados de matar o policial Paulo Portilho em 2017, na zona Norte de Manaus. O julgamento teve início nessa terça-feira(21) e tem previsão de durar três dias.
Três réus não compareceram à sessão. Rodolfo Barroso Martins e Renata Lima da Silva que respondem em liberdade e foram representados pelos advogados e Marcos Neves Serra que cumpre regime semiaberto com uso de tornozeleira, e não foi localizado para ser intimado. Os outros nove acusados estão presos provisoriamente no sistema prisional da capital.
Segundo o representante do Ministério Público do Estado, promotor José Felipe Fish, a motivação do crime foi o fato de a vítima ser policial militar e estar em uma área de invasão que seria dominada pelo tráfico.
“A vítima teria adentrado na invasão Buritizais, estaria inclusive com uma moto da polícia, da corporação e com blusa com emblema da PM. Aí, ao adentrar nesse local foi identificado por essas pessoas, que conforme o processo eram traficantes na área”, informou o promotor.
O promotor afirma ainda que todos os réus tiveram participação no crime.
Conforme o Tribunal de Justiça do Amazonas os réus estão sendo julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura. As penas devem ser aplicadas correspondentes à participação de cada um
Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Raphael Alves