A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) finalizou as obras do trecho por onde passa uma antiga galeria dos ingleses do século 19, que estava interditado na avenida 7 de Setembro, no Centro, zona Sul, e liberou a via para o tráfego de veículos nesta quinta-feira, (20). No último mês de abril, o trecho cedeu no período da cheia do rio Negro, provocando a abertura de uma cratera na via.
O fiscal da obra, engenheiro Roger Fonseca, acompanhou a conclusão dos serviços e explicou o passo a passo dos trabalhos que foram realizados durante a obra.
“O problema aconteceu no mês de abril, as nossas equipes estiverem no local, fizeram o isolamento necessário para obstruir a passagem de veículos e pedestre no local como forma preventiva para evitar qualquer tipo de acidente, e aguardamos o nível do rio baixar, pois a cratera que estava aberta se encontrava com um grande volume de água, em consequência da cheia do rio, e quando o rio começou a secar, as equipes da Seminf puderam executar os serviços de forma emergencial, finalizando em um prazo de 28 dias, concluiu Roger.
As equipes da Seminf implantaram 12 metros de aduelas em concreto armado substituindo a antiga rede de drenagem, com o objetivo de operar com qualidade a vazão correta das águas, por um período de tempo mais duradouro. Depois da substituição da nova rede, as equipes avançaram nas obras das calçadas que foram danificadas, refazendo o meio-fio e a sarjeta.
Nesta quinta-feira, uma média de 25 servidores concluíram os serviços com o asfalto em todo o trecho que estava interditado.
Etapas das obras
Na primeira fase das obras, as equipes trabalharam com o isolamento da área e na identificação do fundo da galeria, onde houve uma obstrução que causou o afundamento do trecho. Além do nível do rio, entre os motivos de atraso da obra também estão a grande quantidade de lixo acumulado nas galerias e as ligações irregulares.
Em todo o trecho foram implantadas novas aduelas em concreto armado, substituindo a antiga rede de drenagem, para operar com qualidade a vazão correta das águas, por um longo período de tempo.
Conforme a secretaria, os trabalhos foram realizados de forma bem cautelosa e com as novas aduelas, que garante que não haja problemas de entupimentos e quebra das tubulações, especialmente no período de cheia dos rios.
Com informações da Assessoria
Foto: Márcio Melo / Seminf