A segunda noite de apresentações dos bois bumbás de Manaus aconteceu no último sábado (27), no Sambódromo de Manaus, zona Centro-Sul, encerrando o 66º Festival Folclórico do Amazonas (FFAM) Categoria Ouro. Os bois Tira Prosa, Corre Campo e o Garanhão, abordaram temas que enalteceram a identidade cultural do Amazonas, clamaram pela preservação da Floresta Amazônica e apostaram em grandes alegorias.
O bumbá Tira Prosa abriu a noite, defendendo o tema “Tira Prosa – Folguedo, o legado de um povo!”. Nascido no bairro de Santa Luzia, o boi representado pelo coração, carrega um legado de 80 anos de tradição.
Em seguida, o Corre Campo assumiu a arena do Sambódromo. Campeão por seis anos, o boi do bairro da Cachoeirinha saiu em busca do título com o tema, “O meu canto é livre!”. Conhecido como “boi do mapa”, o Corre Campo é o grupo folclórico mais antigo em atividade em Manaus e o terceiro no Amazonas.
Encerrando o sábado, o Garanhão do bairro do Educandos, defendeu o tema “Boi Garanhão 2024 – O verde que abraça a esperança”. Fundado em 1991, há três anos uma mulher assumiu a presidência da associação folclórica. Altelia Ribeiro, comanda com maestria o boi também conhecido como o “boi da cidade alta”.
Apuração
A apuração dos resultados das danças folclóricas e dos bois-bumbás de Manaus acontece nesta segunda e terça-feira (29 e 30), às 16h e 14h, no auditório Gabriel Gentil, no Centro Cutural Povos da Amazônia, Distrito Industrial.
Disputam pelo título de campeão de 2024, as seguintes modalidades de danças folclóricas: Quadrilha Tradicional, Povos Indígenas, Dança Regional, Nacional e Internacional, Ciranda, Quadrilha Alternativa, Cacetinho, Dança Afro-Brasileira, Quadrilha Cômica, Garrote Tradicional e Regional, Quadrilha Duelo e Dança Nordestina.
Entre os bois bumbás, a corrida pelo troféu será entre Clamor de um Povo, Brilhante, Galante, Tira Prosa, Corre Campo e Garanhão.
Com informações da assessoria
Fotos: Divulgação