A variante Ômicron trouxe a terceira onda da Covid-19. O amazonense vive mais um mês de janeiro com índices altíssimos da doença. Um ano após o sistema de saúde colapsar no Estado batemos o recorde de infectados em 24h. No dia 20 de janeiro foram 8.319 pessoas que testaram positivo. E há mais de uma semana, a maior quantidade de registros segue no interior. Um dado preocupante como alerta o infectologista Jessem Orellana.
A transmissibilidade do coronavírus no Brasil aumentou com a Ômicron. De acordo com o Imperial College de Londres, que calcula o índice de transmissão, a taxa subiu para 1,78 esta semana. A mais alta desde julho de 2020. Apesar deste índice a mortalidade caiu dado o avanço da vacinação no Brasil, pesquisas comprovam que os imunizados possuem uma probabilidade menor de desenvolver a doença em estágio grave. No entanto, o interior do Amazonas possui baixo índice de vacinação em alguns municípios, é o caso de Amaturá com apenas 7,1% das pessoas com ciclo completo de imunização. Motivo para gerar preocupação como aponta a infectologista Ana Goldina.
Para os especialistas, o momento é de preocupação e de reavaliar as medidas de prevenção e de restrição.
Atualmente, segundo a Imperial College de Londres, cada 100 pessoas contaminada infectam outras 178.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Rodrigo Santos/SES-AM