Teatro Amazonas recebe obras para garantir o acesso à cultura para pessoas com deficiência (PcDs)

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Brasil possuía pouco mais de 17 milhões de pessoas com deficiência (PcDs) até 2021. Desses, 230 mil moram no Amazonas e possuem pelo menos 10 anos de idade. Quando se levanta este tema vem à tona a falta de acessibilidade que dificulta a inclusão social desta parte da sociedade. Entre os problemas enfrentados está a dificuldade em conseguir acesso ao transporte coletivo, utilização de banheiros especiais e vagas de estacionamento. Outra reivindicação é o direito de ir e vir em ambientes culturais. Afinal, o lazer é um direito de todos.

Um dos principais patrimônios históricos do estado, o Teatro Amazonas, passa por obras neste mês de janeiro para garantir este direito as pessoas com deficiência (PcDs). No local está sendo instalada uma plataforma elétrica.  A modernização visa facilitar o acesso aos PcDs e criar um ambiente com tecnologia mais indicada, como explica a diretora do Teatro Amazonas, Sigrid Cetraro.

O ponto turístico, desde o ano passado, faz a utilização do recurso para a acessibilidade comunicacional de deficientes auditivos, por meio de tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) com uso do tablet. Para os deficientes visuais, o teatro Amazonas dispõe do recurso de audiodescrição, utilizado em todos os espetáculos promovidos no local. Nesse caso, o deficiente visual recebe um rádio com fone de ouvido, onde ele escuta as descrições necessárias ao entendimento do espetáculo na sua totalidade.

Entrada

No ano passado, o teatro Amazonas completou 126 anos. O local está aberto para visitação guiada de terça-feira a sábado, 9h às 17h, e aos domingos, 9h às 13h. Para os deficientes visuais e auditivos, as visitas guiadas são agendadas pelos contatos (92) 98403-7373, (92) 98411-0518. A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Para os amazonenses, o acesso é gratuito mediante apresentação de documento.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Arthur Castro (Secom) e Michael Dantas (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)