A taxa de desemprego no Brasil subiu par o recorde de 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com o fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal – PNAD Contínua, divulgada nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).
Em termos de número de desempregados, o contingente de 13,13 milhões no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões.
Na comparação com janeiro, quando o país atingiu o recorde de pessoas ocupadas no mercado de trabalho, houve uma perda de 12,1 milhões de postos de trabalho.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.
A população que não busca trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estava disponível para trabalhar também atingiu novo recorde de 5,8 milhões de pessoas, com alta de 15,3% (mais 771 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro e de 20% (mais 966 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
Da redação da Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil