A quantidade de pessoas acima de 15 anos consideradas analfabetas diminuiu 15,4% no Amazonas nos últimos sete anos. Conforme o IBGE, 175 mil habitantes do Estado eram analfabetos, em 2016, e em 2022 eram 148 mil.
O IBGE também constatou que, entre 2019 e 2022, enquanto o analfabetismo diminuiu para pessoas pretas e pardas (passou de 5,5 para 4,9%), o índice de brancos que não sabe ler e nem escrever aumentou de 2,6% para 3,6%.
Segundo o IBGE, 12 mil indivíduos brancos eram analfabetos em 2019 e, em 2022, esse número foi de 19 mil. Por outro lado, pretos e pardos que não sabiam ler e nem escrever totalizavam 130 mil no Amazonas, em 2019, e a quantidade caiu para 119 mil no ano passado.
Conforme a coordenadora da Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, o analfabetismo em geral, no Brasil, está em tendência de queda. Adriana Beringuy acredita que o avanço da escolaridade básica ajudará na reversão dessa realidade no longo prazo.
Assista ao comentário da Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios no #IBGE, repercutindo os principais destaques da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (#PNAD) Contínua: #Educação 2022. Leia + em https://t.co/Zdhc7EpAfY. https://t.co/FBnx1oyBsV pic.twitter.com/1zT5TK14Yp
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) June 7, 2023
De acordo com o IBGE, a única faixa etária com aumento no analfabetismo entre 2016 e 2022 no Amazonas foi justamente de 60 anos ou mais. O levantamento mostra que o Estado tinha 61 mil idosos analfabetos em 2016 e, em 2022, o grupo aumentou para 70 mil indivíduos. Nesse período de sete anos, a taxa de analfabetismo entre idosos subiu de 6,6% para 8,2%.
Conforme o IBGE, entre as 2.272 milhões de pessoas com 25 anos ou mais no Amazonas, apenas 41%, ou seja 938 mil, completaram o Ensino Médio. Também na faixa a partir dos 25 anos, quase 31%, ou 700 mil pessoas, não têm instrução ou sequer terminaram o Ensino Fundamental no Estado.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil