O sub-procurador geral do Ministério Público, Lucas Rocha Furtado, apresentou junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), uma representação pedindo que a Corte avalie o afastamento cautelar do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A solicitação tem como base a notícia-crime enviada pela Polícia Federal do Amazonas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, alegando que Salles interferiu no Ibama para atuar em favor de investigados da Operação Handroanthus GLO, em dezembro de 2020, que apreendeu madeira ilegal.
O pedido de Furtado é por uma medida cautelar, que se aprovada pelo TCU determinaria a Casa Civil da presidência da República a afastar temporariamente Salles até uma decisão sobre o assunto. A inclusão do pedido na pauta do plenário depende da apreciação da presidente do Tribunal, Ana Arraes.
Na representação, o sub-procurador diz que a ‘manutenção do referido gestor à frente da pasta pode retardar ou dificultar a realização da apuração dos fatos ora questionados, causar novos danos ao meio ambiente, interferir indevidamente na Operação Handroanthus GLO, da Polícia Federal, além de inviabilizar a cobrança das multas decorrente de infrações ambientais.
Fonte: UOL
Foto: Agência Brasil