A defesa dos povos indígenas foi a essência das informações transmitidas no último dia de debates dos círculos menores do Sínodo para a Amazônia. O assunto foi tratado durante coletiva de imprensa com o arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi (presidente do Cimi – Conselho Indigenista Missionário; o padre Justino Sarmento (especialista em espiritualidade indígena); Felicio Pontes Junior (procurador da república em Belém e especialista em direito dos povos indígenas); Patricia Gualinga (líder indígena em defesa dos Direitos Humanos da comunidade Kichwa de Sarayaku, no Equador); e Leah Rose Casimero (coordenadora acadêmica de Educação Bilíngue para crianças Wapichan, na Guiana).
Além deles, o bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque também falou ao Vatican News sobre o tema e afirmou que Sínodo incomoda quem não vive o evangelho.
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Dom Roque Paloschi citou frases ditas pelo próprio Papa Francisco, quando foi a Porto Maldonado, no Peru, em 2017, para ilustrar o que está sendo discutido no Sínodo, quanto aos povos indígenas.
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O arcebispo de Porto Velho e presidente do Cimi explicou aos jornalistas, no Vaticano, que os indígenas brasileiros não pedem nada além do que a Constituição determina.
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Dom Roque Paloschi lembrou também das ameaças concretas que as populações tradicionais tem sofrido, além daquelas vindas do poder executivo.
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Por fim, Dom Jose Albuquerque, bispo de Manaus, ressalta que a assembleia sinodal não é uma invenção, mas a continuação de um processo iniciado há dois anos.
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A partir desta sexta-feira, 18, os padres sinodais, peritos, auditores, religiosos, leigos e leigas iniciam a terceira etapa do sínodo, que é a elaboração das sínteses das discussões.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Vatican News