Setor de Serviços continua positivo pela quinto mês seguido no Amazonas, aponta IBGE

Em julho o Amazonas registrou alta de 2,1% no volume de vendas, na comparação com o mês anterior. Em todo o país, a alta foi de 1,1%, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nessa terça-feira(14), pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

Segundo o supervisor de disseminação de informações do Instituto, Adjalma Nogueira, esta foi terceiro crescimento consecutivo em comparação com o mês anterior. Os indicadores são maiores que o registrado em 2020.

“As ações podem estar na volta plena de funcionamento dos estabelecimentos depois do período de exceção imposto pela pandemia de Covid-19. O bom comportamento de julho permitiu o aumento significativo no acumulado de crescimento anual que alcançou 15% sendo segundo melhor desempenho entre as atividades econômicas do estado”, destaca Adjalma.

Duas atividades foram as responsáveis por contribuir com o aumento, conforme o IBGE, como os serviços prestados às famílias  que acumulam ganho de 38,4% entre abril e julho. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram  tiveram crescimento de 4,3% nos últimos três meses, e superaram, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia, ficando 0,5% acima de fevereiro de 2020.

Ainda conforme Adjalma, a receita nominal, que registrou aumento de 3,6%, na comparação com junho, reflete o faturamento do comércio sem a inflação no cálculo.

“Esse indicador cresceu fortemente em julho, principalmente na comparação com o mesmo mês no ano passado, elevando seu acumulado em 2021 para 17%. Todos as boas notícias para o mês de julho para os serviços e a média móvel  trimestral em alta de 2,7% nos permite ser otimista para a próxima divulgação, sem esquecer que vivemos instabilidade econômica local por conta da inflação e a desocupação alta”, pontua.

Este ano, o setor cresceu 10,7%, em relação ao mesmo período no ano passado. O estado ficou em sétimo lugar no ranking entre outras cidades do país. Rondônia, Rio de janeiro e Amapá tiveram os piores resultados e Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Sul os melhores.

Vitória Lima – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação