SES e Força Nacional do SUS ainda não prestaram informações à Defensoria sobre falta de oxigênio

Os dias 14 e 15 de janeiro foram marcados de maneira trágica em Manaus, por causa do esgotamento dos estoques de oxigênio nos hospitais da capital. Dois meses depois, ninguém foi responsabilizado pelas vidas perdidas diretamente pela falta de oxigênio medicinal.

Ainda em janeiro, o Ministério Público de Contas apontou que 31 pessoas morreram pela falta do insumo em dois dias, em Manaus. Também houve desabastecimento em municípios do interior.

O Procurador de Contas Rui Marcelo diz que o órgão apura a possível omissão dos gestores estaduais, mas ainda não é possível atribuir responsabilidade e nem informar a quantidade exata de vítimas.

O Defensor Público Diego Castro, responsável pelo Procedimento para Apuração de Dano Coletivo sobre a falta de oxigênio, informou que ainda aguarda informações complementares da Secretaria de Estado de Saúde a respeito das providências adotadas para evitar o desabastecimento.

A Força Nacional de Saúde do SUS, vinculada ao Ministério da Saúde, não enviou respostas à primeira solicitação da Defensoria Pública do Amazonas.

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Ana Maria Reis – Rádio Rio Mar