Mais interação e inclusão resultam em acessibilidade. Essa é a receita para uma sociedade que respeita as limitações e as diferenças, principalmente em relação as pessoas com algum tipo de deficiência. Também é a ideia do professor Alan Barroso, que trabalha com pessoas surdas há alguns anos, e de grande parte da sociedade que sonha com uma sociedade justa e igualitária.

No Amazonas, para evitar falta de comunicação e oferecer um atendimento adequado e inclusivo a comunidade surda, policiais militares recebem capacitação voltada para a língua brasileira de sinais. Uma forma de garantir acessibilidade em momentos difíceis que este público possa vivenciar, garantindo que seus direitos sejam preservados. O instrutor, cabo Eduardo Souza, destaca a importância da comunicação dos policiais com os surdos.

Outros cursos, palestras e atividades foram disponibilizadas no mesmo período pela Secretaria de Segurança Pública, por meio do Iesp -Instituto de Ensino Integrado de Segurança Pública, visando preparar os agentes para o trabalho de combate à violência nas ruas. A iniciativa é um dos eixos do programa Amazonas Mais Seguro e também do Plano Estadual voltado a área. Segundo o diretor do Iesp, coronel Audo Albuquerque, todas as patentes estão envolvidas.

Entre os treinamentos ofertados, o Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar do Amazonas (CFSD-MAM) é o de maior número de participantes. São mais de 400 alunos soldados da Polícia Militar matriculados. Aprovados no concurso de 2011, os alunos soldados foram convocados pelo governador Wilson Lima e devem reforçar o policiamento nas ruas ainda este ano.

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

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