A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES) confirmou nesta terça-feira (02), o segundo caso positivo para varíola dos macacos (monkeypox) no estado. Trata-se de um homem.
O primeiro registro foi feito no dia 27 de julho também em um homem com histórico recente de viagem para fora do país. Os pacientes tem entre 25 a 40 anos.
Outros dois casos estão sendo monitorados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP).
Primeiro caso
O primeiro caso registrado no Amazonas foi em um residente em Manaus que, no dia 7 de julho, apresentou sintomas como febre, aumento dos linfonodos do pescoço, dor de cabeça, sensação de fraqueza e falta de energia, dor muscular e, posteriormente, erupção cutânea sugestivas de monkeypox.
O paciente estava em Portugal e procurou atendimento no serviço de saúde local, recebendo medicação de acordo com as queixas. Por não ter apresentado melhora, o homem, ao chegar a Manaus, compareceu à Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), onde, após avaliação de equipe médica, foi notificado como suspeita de monkeypox.
Orientação às grávidas
O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica na qual recomenda o uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos para prevenção contra a varíola dos macacos. O documento, publicado pela pasta na segunda-feira (01), orienta que esse grupo deve usar preservativos em qualquer tipo de contato sexual – principal meio de transmissão da doença.
Segundo a nota técnica, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste.
Nos casos de gestantes com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos, o Ministério da Saúde recomenda que elas sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.
Doença
A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.
Uma erupção geralmente se desenvolve de 1 a 3 dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.
Da redação – Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil/EBC