A logística de transporte fluvial está comprometida por causa da estiagem. Com baixo volume de água nas hidrovias, as embarcações que levam cargas para o interior do Amazonas estão levando mais tempo para chegar nos destinos finais. Com mais demora, os barcos estão consumindo mais combustível, o que encarece os custos logístico das mercadorias.
No município de Uarini, que dica a 560 quilômetros de Manaus, os empresários estão sentindo no bolso o aumento no preço do frete das mercadorias. De acordo com Izaú Frazão, que é comerciante em Uarini, o alto custo do transporte está elevando o preço dos produtos da cesta básica como o arroz e o açúcar.
O empresário diz que em 15 anos é a primeira vez que a seca do Rios chega nesse nível em Uarini. Segundo ele, além do frete do barco, os comerciantes são obrigados a ter uma despesa extra com carregadores, já que com a estiagem, as embarcações estão atracando logo do Porto do município.
O Governo do Amazonas tem conversado com a classe empresarial para que não faltem insumos para as fábricas do Polo Industrial de Manaus e nem mercadorias para os municípios do interior do Amazonas, afirma Serafim Correa, que é secretário de planejamento do Estado.
Apesar dos esforços para minimizar os impactos da estiagem, 45 cidades amazonenses continuam em situação de emergência por causa da seca dos Rios. Quase 300 mil pessoas em todo Estado estão afetadas pela estiagem severa.
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Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Orestes Litaiff