Os serviços de ortopedia (atendimento de emergência e cirurgias) no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e em outras unidades de saúde não serão interrompidos durante os festejos de final de ano, conforme havia sido cogitado por médicos ortopedistas em grupos de WhatsApp.
A garantia foi dada pelo presidente do Instituto de Traumato-Ortopedia do Amazonas (ITO-AM), Fernando Abreu de Sá, em reunião de emergência convocada pela 58ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública (PRODHSP), na sede do Ministério Público do Amazonas, no final da manhã dessa segunda-feira (23).
Conduzida pela promotora de Justiça Luissandra Chíxaro, titular da 58ª PRODHSP, a reunião serviu para criar um elo entre o ITO-AM, que concentra mais de 120 ortopedistas no Estado, e a Organização Social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), que assumiu a gestão do Complexo Hospitalar da Zona Sul (CHZS), que engloba o PS 28 de Agosto e o Instituto Dona Lindu, e os quais não haviam sentado para conversar nos últimos 20 dias. Também participaram da conversa a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), e a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Conforme denúncias feitas à PRODHSP, ortopedistas que prestam serviços em outras unidades de saúde, todos ligados ao ITO-AM, planejavam paralisar as atividades nessa segunda (23), ou durante o período de final de ano, considerado de pico, e as demandas, obrigatoriamente, seriam encaminhadas ao PS 28 de Agosto, gerando uma sobrecarga e colapso na saúde.
Preocupada com a situação, a PRODHSP realizou uma fiscalização no último sábado (21), no PS 28 de Agosto, expediu uma recomendação e convocou todos os envolvidos para uma reunião na sede do Ministério Público. Paralelamente à reunião desta segunda, três equipes do MPAM realizaram vistorias, simultaneamente, no PS João Lúcio, PS Joãozinho, PS Platão Araújo e, novamente, no PS 28 de Agosto, para conferir se o trabalho da ortopedia estava acontecendo normalmente.
Fonte: MPAM
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