De acordo com o Painel Epidemiológico da Malária da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – FVS Dra. Rosemary Costa Pinto, no mês de janeiro de 2025 foram registrados 4.282 casos da doença no estado. Os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Manaus, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Guajará são os que apresentam o maior número de registros.
Diante deste cenário, a implantação gradual da tafenoquina como medicamento antimalárico que reduz o tempo de tratamento da doença avança no Amazonas, como destaca o responsável técnico de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira.
A medida é resultado de parcerias e treinamentos para o uso do teste de G6PD, pré-requisito para o uso da medicação, no Alto Solimões. A capacitação dos profissionais de saúde é um dos pilares para o sucesso da implantação gradual do medicamento no tratamento da malária.
A tafenoquina é um antimalárico indicado para uso em conjunto com a cloroquina. Esse composto medicamentoso é indicado para a malária vivax, responsável por 85,1% dos casos de malária no Amazonas. Esse tipo de malária é transmitido pela picada de mosquitos infectados, especificamente os mosquitos do gênero Anopheles.
A capacitação realizada pela FVS é destinada a médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, biomédicos, microscopistas, Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Atualmente, acontece nas cidades de Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença e Santo Antônio do Içá.
Rádio Rio Mar
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