Em sete anos, de 2012 a 2019, 152.901 profissionais da área científica, tecnológica e de liderança foram demitidos na Amazônia. Este dado é resultado da pesquisa realizada pelo Projeto Amazônia 2030, desenvolvida pela PUC do Rio de Janeiro. E deixa claro que as vagas de trabalho com alta qualificação e profissionais especializados estão em baixa na região. No ano de 2012, essas ocupações correspondiam a 6,5% do total de 10 milhões de ocupações na região. Já em 2019, cientistas, engenheiros, dirigentes e gerentes de empresa representaram 4,8% do total de 10,6 milhões de empregos. Uma queda expressiva, que na opinião do consultor de carreiras, Flávio Guimarães, tem uma explicação.
O fator salarial é visto pela pesquisa como um dos entraves neste mercado que exige alta qualificação.// As ocupações analisadas são bem remuneradas, o salário médio é de R$ 4.461, contrariando a média da região de R$1.692 para região.
As únicas ocupações que escaparam deste cenário empregatício são as de administradores e especialistas em gestão que apresentaram crescimento de 31%, no período de 2012 a 2019. Na contramão das vagas que exigem profissionais de qualificação elevada estão as ocupações do setor de serviços, principalmente a de vendedor que apresentou aumento de 62,7%.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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