Aconteceu na manhã do dia 5 de agosto, no Studio 5 – Centro de Convenções, uma formação para cerca de 600 agentes da Pastoral do Dízimo da Região Episcopal Nossa Senhora dos Navegantes, que compreende os setores Santa Rita de Cássia, Maria Mãe da Igreja, São José Leste, Dom Luiz Soares, Solimões.
O evento contou com dois momentos formativos, um com o padre Leudo Santos, assessor eclesiástico desta pastoral, a respeito da espiritualidade do dízimo, e depois com o bispo auxiliar e vigário episcopal da Região Nossa Senhora dos Navegantes, Dom Tadeu Canavarros, que tratou do documento 106 da CNBB – O Dízimo na Comunidade de Fé.
Conforme padre Leudo, os agentes de Pastoral devem acolher todos que desejam servir no dízimo, sem importar as condições sociais ou o grau de estudo, pois o principal objetivo é evangelizar e não receber “pagamentos”. Orientou também que os que servem nas pastorais o devem fazer por vocação, pois se seguimos nossa vocação servimos com amor e somos felizes no que fazemos.
Dom Tadeu Canavarros, bispo auxiliar de Manaus e vigário da Região Episcopal Nossa Senhora dos Navegantes, falou aos agentes sobre a Espiritualidade do Dízimo, de acordo dom o documento 106 – O Dízimo na Comunidade de Fé, que traz algumas orientações e propostas sobre a atuação, em especial do leigo tem papel fundamental na evangelização por meio do dízimo. “O documento apenas indica elementos bíblicos e teológicos, esclarece conceitos e temas que ajudam a compreender o dízimo, oferece orientações gerais e linguagem propositiva sobre o dízimo. Quem for adquirir esse documento esperando encontrar a solução para a sua comunidade de fé não vai encontrar, mas encontrará um alicerce na sua pastoral do dízimo concretamente”, explicou.
O bispo explicou ainda que o agente deve dar testemunho da experiência com Deus através do dízimo com sua vida, transmitindo a espiritualidade da partilha e a proposta de vivência comunitária, pois este deve dar testemunho da experiência com Deus através do dízimo com sua vida, transmitindo a espiritualidade da partilha e a proposta de vivência comunitária, ressaltando ainda que a espiritualidade do dízimo é amadurecida ao longo do caminhar.
“Quando nós, como comunidade de fé. O dízimo é uma proposta de vivência comunitária. Cultivamos esta espiritualidade solidária da partilha. Dízimo é desapego, é ato de entregar-se, é amor ao próximo, é a busca por justiça e paz, é comunhão com Deus e irmãos e irmãs, é expressão de fé, é compromisso humano com o próximo e com o divino, é participação responsável, é experiência com Deus e de Deus. Uma experiência de saída de si para a promoção do encontro com o outro (a), com Jesus de Nazaré. O que nos sustenta concretamente é uma espiritualidade de fé”, destacou Dom Tadeu.