A informação que moradores de várias comunidades e entidades sociais foram proibidas de entrar na sede do Ministério Público para uma audiência, sobre a instalação de um lixão no quilômetro 19 da rodovia AM-070 foi negada pela promotora de Danielly Samartins.
Na última sexta-feira, um encontro reuniu representantes das comunidades do entorno do Paricatuba e Iranduba, ONGs e ambientalistas que elaboraram um abaixo-assinado entregue ao MPF e a outros órgãos de controle contra o empreendimento.
Na representação, os moradores argumentam que não foram consultados e alertam para o risco de contaminação do meio ambiente. A empresa Norte Ambiental, responsável pelo projeto, contesta a versão das entidades.
Nas redes sociais os moradores e comunitários, informaram que foram proibidos de ter acesso às instalações do órgão público foi motivada por seu posicionamento favorável ao projeto. Segundo a promotora o órgão está trabalhando com imparcialidade.
Entre as comunidades da margem direita do Rio Negro que solicitam a suspensão do processo estão: Paricatuba, Bom Jesus, Nova Esperança, Divino Espírito Santo, São José, no Lago do Limão, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Novo Catalão e São Sebastião, que abrange a Cachoeira do Castanho.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar