Em todo Amazonas, mais de 150 mil famílias estão afetadas pela estiagem severa. Na calha do Rio Purus, comunidades inteiras estão isoladas. Em Beruri, a forte estiagem tem prejudicado plantações de hortaliça e outras cultivares. A produtora rural, Graciete Abreu, diz que sem água, os prejuízos na roça foram inevitáveis.

A forte estiagem fez o Rio Purus chegar ao seu pior nível. A descida da água, além de causar prejuízos às plantações, também compromete o escoamento dos produtos que resistem ao calor extremo. A navegação fica quase impossível nas comunidades mais distantes das áreas urbanas. O cientista Jochen Schongart, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, as questões climáticas retardaram a estação seca no Amazonas e, por isso, as consequências são maiores esse ano.

Apesar da estação seca ser comum na região amazônica, a seca de 2023 é muito mais intensa do que o normal. Esta semana, diversos Rios da Bacia amazônica atingiram seus níveis mais baixos de todos os tempos. Para o pesquisador do clima, Jochen Schongart, vivemos em um período extremos.

A esperança para os amazonenses que sofrem com os efeitos da estiagem severa, é a chegada da estação chuvosa. O que só deve acontecer no mês de novembro desse ano.

Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar

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